quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Cientistas criam uma nova capa de invisibilidade


A ficção nos apresentou várias tecnologias sobre invisibilidade, essa temática é muito popular na literatura fictícia, porém muitos se perguntavam se era possível um dia criar uma capa que pode camuflar algo ou até mesmo deixar invisíveis aos nossos olhos.

As capas de invisibilidade costumam ser confeccionadas com milhares de espelhos muito pequenas que refletem a luz, escondendo o que estiver debaixo do material. O problema dessas capas já criadas é que o que separa todas elas de criar uma catarse mundial com pessoas indo ás ruas celebrando a invenção mais fantástica de todos os tempos
  Os cientistas do Berkely Lab e da Universidade da Califórnia, ambos do EUA, apostaram na sutileza e criam um material extremamente leve composto por uma camada de 80 nanômetros de espessura de Fluoreto de magnésio coberto por pó de nano-antenas de ouro, cada uma com 30 nanômetros de grossura. A capa pode ser ligada e desligada, basta trocar a polarização das antenas microscópicas. 

         Apesar dos primeiros testes terem sido realizados em escalada microscópica, a capa foi aprovada com muito êxito, Xiang Zhang, diretor do Berkeley Lab, afirma que essa foi a primeira vez que ''um objeto de formato aleatório foi escondido da luz visível.

A capa da invisibilidade cria a ilusão à partir de nanotecnologia.
Fonte: Berkeley Lab

terça-feira, 29 de setembro de 2015

O papel da seleção natural na camuflagem

Apresentamos a atividade criada por Lyria Mori, Maria Cristina Arias e Cristina Yumi Miyaki do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva, Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo.
O objetivo dessa atividade é compreender que a camuflagem é um exemplo de adaptação e uma consequência da ação da Seleção Natural explicada por Darwin.
Espécies que apresentam camuflagem podem ter características (cor, formato e comportamento) que as deixam menos visíveis. Tais características são adquiridas de ancestrais e tornam esses organismos com mais chances de sobreviverem e reproduzirem, passando seus genes a seus descendentes que aumentarão em frequência na população ao longo das gerações.

Materiais utilizados na atividade
Fonte da imagem: http://www.biologia.seed.pr.gov.br

Materiais necessários:
- Uma caixa forrada com um tecido estampado colorido, com 3 cores variadas.
- 100 pequenos círculos de papel, sendo 50 recobertos com estampa da mesma cor da caixa e 50 com cores diferentes (25 de cada cor), uma das cores deve ser a mistura das outras duas.
- Um saquinho com 30 contas azuis e 30 vermelhas.
- Tabela para anotar os resultados.








Desenvolvimento:
- Dividir a sala em grupos de 2 a 5 alunos;
Tabela utilizada na atividade
Fonte da imagem: http://www.biologia.seed.pr.gov.br
- Entregar os materiais citados acima para cada grupo;
- Em cada grupo deverá ter um organizador da atividade e os predadores que usam a visão para localizar as presas (sem usar o tato);
- O organizador colocará as peças (presas) na caixa sem que os predadores vejam;
- Dar um tempo para que os predadores retirem da caixa o maior número de presas, sendo uma por vez.
- O organizador conta as peças que sobraram e preenche a tabela.
- Desse modo, utilizar as demais peças para simular uma reprodução por partenogênese, reprodução assexuada e reprodução sexuada;
- Utilizar as contas coloridas para representar os alelos que corresponderão aos fenótipos;
- Por fim, todos os participantes do grupo discutirão e debaterão sobre os resultados.


- Acesse a atividade completa em: http://www.biologia.seed.pr.gov.br/arquivos/File/jogos/camuflagem_evolucao.pdf

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Moradores que habitam o entorno da BR-277 (Rio Sagrado de Cima) reivindicam melhorias urbanísticas e de segurança aos cidadãos.
O Rio Sagrado é um bairro do Município de Morretes localizado às margens da BR-277, cujos moradores sofrem com os constantes acidentes de caminhões, principalmente nos quilômetros 33 a 40.
Moradores pedem por providências da 277.

Nessa semana, moradores foram até a rodovia segurando faixas pedindo uma solução para evitar os acidentes. Muitas vidas já foram perdidas nesse trecho da rodovia, além dos prejuízos ambientais e financeiros que são rotina na área. Os moradores pedem que a Ecovia faça obras de expansão da área de escape, ou mesmo a instalação de redutores de velocidade e radares, permitindo circulação mais segura dos moradores e dos carros e caminhões que por ali trafegam.
Os moradores se queixam da falta de apoio e do medo causado pelo excesso de velocidade dos caminhões na região, motivo pelo qual pedem mais fiscalização da PRF.





Fotos: N. M. Mellinger.









quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Conheça os Costões Rochosos

   Costões Rochosos são regiões de transição entre o meio aquático e o meio terrestre, compostas por rochas. São considerados um dos ambientes mais importantes da zona costeira por conter uma alta riqueza de espécies de grande importância ecológica e econômica.
   O costão é separado por faixas horizontais chamadas de Zonação. Existem a zona Supra litoral, Medio litoral e Infra litoral.
   A zona supra litoral é a região superior do costão, onde se recebe apenas borrifos das ondas e marés altas, contendo organismos que se locomovem em terra firme, como a Ligia exotica (baratinha do mar). Entre a zona supra e médio litoral se encontra desde algas, como cracas de pequeno porte.
   A zona médio litoral é composta pelo médio litoral superior, que é delimitado pela franja do Supra Litoral e médio litoral inferior, que é delimitado pela franja do infra litoral. Os organismos do médio litoral são animais bivalves. Do médio para o infra começa maior biodiversidade, como anêmonas, esponjas, ouriços e estrelas do mar.
   A zona Infra litoral é a área permanentemente submersa, mesmo nas marés mais baixas. O infra litoral possui maior diversidade por ser a zona mais profunda.
   No Brasil pode se encontrar costões rochosos por quase toda a costa. Seu limite de ocorrência se dá em Torres (RS) e ao Norte, na Baía de São Marcos (MA).

Fernando de Noronha, PE                  Foto: Fabiana Carvalhal



Saiba mais em: 
http://www.ib.usp.br/ecosteiros/textos_educ/costao/caracter/caracteristicas.htm

Evolução biológica na escola: uma experiência de comunicação e difusão da cultura científica

A revista da Associação Brasileira de Ensino de Biologia publicou o artigo de Oliveira (2014) sobre a evolução biológica na escola. 

Com o objetivo de relatar as experiências de ensino, pesquisa e extensão do projeto "Evolução Biológica: exposições científicas e culturais nas escolas públicas de Cuiabá – MT", o artigo trata da experiência de estimular o interesse dos estudantes do ensino médio pela teoria da evolução, o seu desenvolvimento um veículo para aproximar o publico acadêmico e o escolar no meio de comunicação cientifica. 
Evolução biológica na Escola (Fonte: human-evolution2.de

Após um diagnóstico sobre o interesse dos alunos na temática da evolução biológicas, os acadêmicos participantes do projeto desenvolveram oficinas pedagógicas para atrair a atenção dos jovens sobre o tema. 
O projeto contribuiu uma compreensão da ciência entre jovens estudantes e professores da educação básica para entender o desenvolvimento de uma cultura científica e ampliar os diálogos entre a ciência e cultura presentes no ensino básico.

Referencia:
Graciela, S. O. Evolução biológica na escola: uma experiência de comunicação e difusão da cultura científica. Rev SBEnBio: N°. 4, p. 2760-2771. Disponível em: (http://www.sbenbio.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2014/11/R0182-1.pdf).

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Top 10 de novas espécies descritas

Nas últimas semana, um grupo internacional de cientistas selecionou dez espécies mais incríveis descobertas no ultimo ano, entre suas peculiaridades estão: um dinossauro com plumas, um peixe que desenha círculos no fundo do oceano, e uma aranha que se movimenta com cambalhotas. Estas descobertas se destacaram num total de 18.000 animais classificados recentemente.

Esse ranking e feito desde 2008 pela Universidade do Estado de Nova York (Suny) como uma forma de homenagear o aniversario do botânico sueco Carlos Lineu. O diretor do Instituto Internacional para a Exploração de Espécies responsável por arquitetar a lista das espécies, Quentin Wheeler ressalta que a última grande fronteira inexplorada da Terra é a biosfera. Nós estamos apenas começando a explorar a surpreendente origem, a história e a diversidade da vida".

Ajudando a entender a simbiose entre lesmas do mar e zooxantelas
 (Foto: Robert Bolland/Divulgação)

1-Lesma do mar


Além de sua beleza surpreendente, o Phyllodesmium acanthorhinum é conhecido por ser um “elo perdido” entre as lesmas do mar, por sua relação simbiótica primária com algas. Encontrada no Japão, tem entre 17 e 28 milímetros de comprimento.

 


2-Baiacu



Desenhando o fundo do mar para atrair ass fêmeas.
(Foto: Suny College/Yoji Okata/Divulgação)    
Também achado no Japão, essa nova espécie de baiacu foi a solução de um mistério de 20 anos. Os especialistas não entendiam o que eram os círculos, de cerca de dois metros de diâmetro, desenhados no fundo do mar. Após a descoberta do Torquigener albomaculosus, eles identificaram que a forma circular desenhada pelo peixe serve para atrair fêmeas e também como ninho de desova.

 


3-Aranha

Campeã de piruetas. 
(Foto: Ingo Rechenberg/Divulgação)

A Cebrennus rechenbergi é uma “ginasta” entre as aranhas. Para escapar de possíveis situações perigosas, ela dá ágeis cambalhotas. Natural do Marrocos, o animal também dá piruetas em terrenos planos ou em colinas, fazendo com que sua velocidade de fuga seja duas vezes maior. Essa tática ajuda muito, pois, como vive no deserto, o aracnídeo não tem muitos lugares para se esconder.


4-Vespa




Essa vespa protege seus ovos com formigas mortas.
(Foto: Michael Staab/Reuters)
A Deuteragenia ossarium apresenta um comportamento jamais visto antes na natureza. Para proteger a prole, a vespa, que se alimenta de aranhas, enche a parte frontal do ninho de formigas mortas, criando uma forte barreira que evita que seus ovos fiquem vulneráveis aos predadores. O inseto, de 15 milímetros de comprimento, vive na Reserva Natural Nacional Gutianshan, no leste da China.

 


5-Bicho-pau

Bicho-pau endêmico do Vietnã
(Foto: Suny C./Bruno K./Divulgação) 

Com 23 centímetros de comprimento, o Phryganistria tamdaoensis é conhecido por ser mestre na camuflagem. Ele é bem longo, mas não é o animal mais comprido da sua família, a de bichos-paus gigantes. Pode ser encontrado no Parque Nacional Tam Dao, no Vietnã.

 



6-Rã


Um dos poucos anuros que fazem fecundação interna.
(Foto: Michael Staab/Reuters)
Com cerca de 40 milímetros de comprimento, a Limnonectes larvaepartus faz parte de uma exceção: menos de uma dúzia, das 6.455 espécies de sapos existentes no mundo, têm fecundação interna. Além disso, essa rã, em vez de botar ovos, dá à luz a girinos desenvolvidos, depositados diretamente na água. Fato curioso: uma fêmea da espécie, da Indonésia, concebeu um girino na mão de um cientista, ao ser capturada. 

                                                                                                                   

7-Vegetal-coral

Planta endêmica de um monte das Filipinas,
já foi considerada ameaçada.
(Foto: Suny C./P.B. Pelser & J.F. B./VEJA) 

Conhecida por ser parecida com um coral, essa planta, ao ser descoberta, foi de pronto considerada ameaçada de extinção. Além de ser parasita, a Balanophora coralliformis possui tubérculos acima do solo e não realiza fotossíntese, já que não possui clorofila. Segundo os especialistas, existem apenas 50 amostras da espécie na natureza. Todas estão no Monte Mingan, região de florestas repletas de musgo nas Filipinas.


8-Bromélia

Conhecida do grande público, mas desconhecida da Ciência.
(Foto: Suny College/A.Espejo/Divulgação)

Originária do México, a Tillandsia religiosa é conhecida por decorar altares e presépios durante as celebrações de Natal no país. Mas, até o ano passado, os cientistas não sabiam que ela era uma espécie não-descrita. Atingindo 1,5 metro de altura, a bromélia tem espinhos cor-de-rosa, folhas verdes planas e são solitárias, encontradas em montanhas.



9-Dinossauro-ave

Dinossauro com penas.
(Foto: Mark A. Museum of Natural H./Divulgação) 

O Anzu wyliei, dos Estados Unidos, pertence ao grupo de dinossauros, comuns na América do Norte, que tinha características de pássaros. Conhecido como “Galinha do Inferno”, o dinossauro carnívoro podia chegar a 1,5 metro de altura, tinha penas, ossos ocos e até um bico de papagaio. Quando ainda vivia na Terra, o animal podia chegar a mais de 3,5 metros de comprimentos e pesar de 200 a 300 quilos.





Cnidário ou Ctenophoro? (Foto: Jorgen Olesen/Divulgação)

10-.Invertebrado


Originária da Austrália, a Dendrogramma enigmatica possui um mistério não revelado: cientistas ainda não sabem se ela faz parte do filo dos Cnidários, como os corais, dos Ctenóforos, como as águas-vivas, ou se pertence a um grupo completamente novo. Parecida com um cogumelo, a espécie multicelular é bem pequena. A haste tem 8 milímetros de comprimento e a “tampa” mede 11 milímetros de diâmetro. 
 
Texto Original Em: Veja.Abril